Dragões de Éter - Parte 2

Bom, como prometido, estou com esta resenha do livro Dragões de Eter – Caçadores de bruxas.


E digo que, estes tres meses que tive que esperar para ler este livro, valeram a pena, mas o motivo, só será dito no final.



Edição da Editora Leya


Apesar do título e do nome do Autor (Raphael Draccon) não tem haver com dragões, pelo menos, não de forma direta, segundo esta explicação que eu encontrei em uma das dezenas de resenhas que eu li.

Dragão é o elemento maximo da fantasia e éter é uma “substancia em que os sonhos são criados (!)”

Pelo menos, foi isso que eu entendi, por favor, me corrigem se eu estiver errada, pois sou uma negaçao em química.

Uma breve introdução, nada que não tenha sido divulgado em outras resenhas

Em um lugar muito muito distante, tambem conhecido como Arzallum, tem um rei.
O rei de Arzallum, um homem bondoso, casado com uma ex-fada (isso existe?) e com dois filhos, o mais velho é o herdeiro bonachão, e o mais novo, é o típico príncipe encantado, que destrói corações e ainda luta boxe.
Justamente quando o rei estava tranqüilo, pois a guerra contra as bruxas malvadas havia acabado há anos, é que o perigo volta rondar.
Seu nome é Jamil-coração-de-crocodilo, o pior pirata de todos, filho bastardo de um famosíssimo vilão (no próprio nome do rapaz, já foi dada uma dica quente).
Ta certo que, contando assim, existe a sensação de que já tinha ouvido essa história antes, a diferença é que essa sensação é baseada em um fato.

O autor conseguiu mesclar as histórias que fazem parte da infância centenas de gerações, como João e Maria, O passeio da Chapeuzinho Vermelho Ariane Narin que terminou em tragédia, alusões ao gato de Botas, branca de Neve e Sete anões, entre outros.

Os capítulos são curtos, um recurso bem usado, o narrador conversa com o leitor o tempo todo, o que deixa a leitura mais leve e agradável e ainda, apresenta muitos outros recursos, para atiçar a imaginação de quem lê.

Eu ri muito de algumas cenas, me emocionei com outras, o coração ficou na mão com as viradas... enfim.

Snail Galford

Meu personagem favorito e o grande anti-herói (tenho uma queda por anti-heróis), e só por causa dele, eu coloquei o Dragões de Éter – Corações de Neve na minha listinha de natal, to até cogitando a compra pela Internet.
Logo abaixo, conto o motivo por gostar tanto deste iminente personagem mas saiba que para ver, basta selecionar o texto logo abaixo, mas vou avisando, contem um mega-spoiler do livro.


Então, o Snail voltou para o esconderijo do Jamil e conseguiu convence-lo de que a jóia que uma ladra vendeu era falsa e que a réplica que ele ganhou do rei era o colar verdadeiro, Jamil mandou os capangas de uma quadrilha aliada, matar a ladra que vendera a “cópia”, mas o Snail Galford consegue salva-la. (foi assim que ele me ganhou).

Moral da História

A mensagem deixada em Dragões de Éter é: que você tem o poder de criar a sua história, enquanto o narrador dá os detalhes, você tem o poder de imaginar como será cada cena, cada paisagem, o rosto de cada personagem e como tudo vai acontecer.
Aí é que está a beleza, pois você não vai imaginar tudo da mesma maneira como eu imaginei, e assim, vai moldando o éter de acordo com a sua experiência de vida.

O engraçado é que, ficou a sensação "eu já sabia disso" mas só depois de fechar o livro é que muita gente vai se dar conta, todos nós somos criadores, de uma forma e de outra, que permite que as histórias de contos de fadas continuem atuais, mesmo diante de tantas mudanças que vem ocorrendo desde sempre.

Sobre o autor

Este livro foi escrita por Raphael Draccon, que é brasileiro, então, se você, leitor desse humilde blog, gosta de Harry Potter, Crônicas de Narnia, Senhor dos anéis e tantas outras sagas de autores estrangeiros(com dragões ou não), abra os olhos para o que o nosso país está oferecendo em matéria de literatura fantástica.

Para finalizar, assista o book trailer oficial da série que conseguiu transmitir um pouco do que é a trilogia.




E é isso
Deixe seu comentário, pois esta é a primeira resenha que eu publico aqui.